Historia do Santuario

Cuiaba, Mato Grosso, Brazil
A Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho datada da década de 20, teve o lançamento de sua pedra fundamental em 1918, quando era Presidente do Estado o Arcebispo D. Francisco de Aquino Correa, a obra foi projetada com sua construção iniciada pelo Engº francês Georges Mousnier, Conde de Manoir e concluída por seu filho Leon de Mousnier. A igreja já passou por várias reformas, todas procurando manter fidelidade a sua arquitetura original. Considerado símbolo de Cuiabá está assentado sob o Morro da Conceição, uma das vistas mais altas da cidade, em local privilegiado no centro e de grande visibilidade. Construção: 1918

sexta-feira, 11 de março de 2011

Meditação diária de Falar com Deus, Francisco Fernández Carvajal

TEMPO DA QUARESMA. SEXTA-FEIRA DEPOIS DAS CINZAS
http://www.hablarcondios.org/pt/imprimir_meditacaodiaria.asp

3. TEMPO DE PENITÊNCIA

– O jejum e outras manifestações de penitência na pregação de Jesus e na vida da Igreja.

– Contemplar a Humanidade Santíssima do Senhor na Via-Sacra. Ânsia redentora.

– A fonte das mortificações pequenas que o Senhor nos pede está na tarefa cotidiana. Exemplos. As mortificações passivas. Importância do espírito de penitência na mortificação da imaginação, da inteligência e da memória.

I. NARRA O EVANGELHO da Missa1 que os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus: Por que é que nós e os fariseus jejuamos com freqüência e os teus discípulos não jejuam?

O jejum era naquela época, como o é também hoje, uma manifestação do espírito de penitência. “No Antigo Testamento, descobre-se com uma riqueza cada vez maior o sentido religioso da penitência, como um ato religioso, pessoal, que tem por termo o amor e o abandono em Deus”2. Acompanhado pela oração, serve para manifestar a humildade diante de Deus3: aquele que jejua volta-se para o Senhor numa atitude de dependência e abandono total. Na Sagrada Escritura, vemos as pessoas jejuarem e realizarem outras obras de penitência antes de empreenderem uma tarefa difícil4, para implorarem o perdão de uma culpa5, obterem o fim de uma calamidade6, conseguirem a graça necessária para o cumprimento de uma missão7, prepararem-se para o encontro com Deus8, etc.

João Batista, conhecedor dos frutos do jejum, ensinou aos seus discípulos a importância e a necessidade desta prática de penitência. Coincidia neste ponto com os fariseus piedosos e amantes da Lei, que, como vimos, se surpreendem de ver que Jesus não incute nos Apóstolos esse mesmo espírito. Mas o Senhor explica: Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles?9 Oesposo, segundo os Profetas, é o próprio Deus, que manifesta o seu amor aos homens10.

Cristo declara aqui uma vez mais a sua divindade, e chama aos seus discípulos amigos do esposo, seus amigos. Estão com Ele e não necessitam de jejuar. Mas quando o esposo for arrebatado, então jejuarão. Quando Jesus não estiver visivelmente presente, será necessária a mortificação para se poder vê-lo com os olhos da alma.

Todo o sentido penitencial do Antigo Testamento “não era senão a sombra do que viria a acontecer. A penitência – exigência da vida interior confirmada pela experiência religiosa da humanidade e objeto de um preceito especial da revelação divina – adquire em Cristo e na Igreja dimensões novas, infinitamente mais vastas e profundas”11.

A Igreja dos primeiros tempos conservou as práticas penitenciais segundo o espírito definido por Cristo. Os Atos dos Apóstolos mencionam celebrações do culto acompanhadas de jejum12. São Paulo, durante o seu ingente trabalho apostólico, não se contenta com padecer fome e sede quando as circunstâncias o exigem; acrescenta-lhes freqüentes jejuns por iniciativa própria13. E a Igreja sempre permaneceu fiel a essa prática penitencial, não só fixando os dias em que os fiéis deviam guardar jejum em cada época, mas também recomendando-o como ato de piedade, sob a orientação do sacerdote na direção espiritual.

Mas o jejum é apenas uma das formas de penitência. Existem outras maneiras de mortificar o corpo, que devemos praticar e que nos facilitam a conversão e a união com Deus. Podemos examinar hoje como é que vivemos o sentido penitencial que a nossa Mãe a Igreja deseja que tenhamos em toda a nossa vida e de modo especial neste tempo litúrgico.

II. FAZEI PENITÊNCIA, diz Jesus no começo da sua vida pública. Temos necessidade dela para a nossa vida de cristãos e para desagravar o Senhor por tantos pecados pessoais e alheios. Sem um verdadeiro espírito de penitência e de conversão, seria impossível chegarmos à intimidade com Cristo e acabaríamos por ser dominados pelo pecado. Não devemos fugir da penitência por medo, por achá-la inútil ou por falta de espírito de fé. “Tens medo de penitência?... Da penitência, que te ajudará a obter a Vida eterna? No entanto, não vês como os homens, para conservarem esta pobre vida de agora, se submetem às mil torturas de uma cruenta operação cirúrgica?”14 Fugir da penitência seria também fugir da santidade e talvez, pelas suas conseqüências, da própria salvação.

A nossa ânsia de identificação com Cristo há de levar-nos a aceitar o convite do Senhor para que padeçamos com Ele. A Quaresma prepara-nos para contemplar os acontecimentos da Paixão e Morte de Jesus; e as sextas-feiras da Quaresma, que lembram especialmente a Sexta-feira Santa em que Cristo consumou a Redenção, podem ser uma boa ocasião para meditarmos nos acontecimentos daquele dia, que se refletem tão bem na devoção tradicional da Via-Sacra. Por isso o conselho: “A Via-Sacra. – Esta é que é devoção vigorosa e substancial! Quem dera que te habituasses a repassar esses catorze pontos da Paixão e Morte do Senhor, às sextas-feiras. – Eu te garanto que obterias fortaleza para toda a semana”15.

Por meio desta devoção, contemplamos a Humanidade Santíssima de Cristo, a quem vemos sofrer como homem na sua carne, sem perder a majestade de Deus. Podemos assim reviver os momentos centrais da Redenção do mundo e contemplar Jesus condenado à morte, que carrega a Cruz e empreende um caminho que também nós devemos seguir. Cada vez que Jesus cai sob o peso da cruz, devemos encher-nos de assombro, porque são os nossos pecados – os pecados de todos os homens – que esmagam a Deus. E aflorarão no nosso íntimo profundos desejos de conversão: “A Cruz fende, desfaz com o seu peso os ombros do Senhor [...]. O corpo extenuado de Jesus cambaleia já sob a Cruz enorme. De seu Coração amorosíssimo mal chega um alento de vida aos membros chagados [...]. Tu e eu não podemos dizer nada: agora já sabemos por que pesa tanto a Cruz de Jesus. E choramos as nossas misérias e também a tremenda ingratidão do coração humano. Nasce do fundo da alma um ato de contrição verdadeira, que nos tira da prostração do pecado. Jesus caiu para que nós nos levantássemos: uma vez e sempre”16.

III. A FONTE DAS MORTIFICAÇÕES que o Senhor nos pede está quase sempre nas tarefas cotidianas. Muitas vezes, essas oportunidades nascem com o próprio dia – levantar-nos à hora prevista, vencendo a preguiça nesse primeiro momento – e estendem-se ao longo das horas de trabalho e relacionamento. Mas, para aproveitá-las, é necessário antes de mais nada seguir este conselho: “Se de verdade desejas ser alma penitente – penitente e alegre –, deves defender, acima de tudo, os teus tempos diários de oração – de oração íntima, generosa, prolongada –, e hás de procurar que esses tempos não sejam quando calhar, mas a hora certa, sempre que te seja possível. Não cedas nestes detalhes. – Sê escravo deste culto cotidiano a Deus, e eu te asseguro que te sentirás constantemente alegre”17.

Além das mortificações chamadas passivas, que se apresentam sem as procurarmos, existem as mortificações que nos propomos e procuramos, e que se chamam ativas. Dentre estas, têm especial importância para o progresso interior e para conseguirmos a pureza de coração as mortificações que se referem aos sentidos internos.

Em primeiro lugar, a mortificação da imaginação, evitando o monólogo interior – em que a fantasia corre à solta – e procurando transformá-lo em diálogo com Deus, presente na nossa alma em graça; ou lutando por dominar essa tendência a remoer um acontecimento que parece ter-nos deixado mal-parados, uma pequena injúria (feita provavelmente sem má intenção) que, se não reagimos a tempo, o amor-próprio e a soberba irão agigantando até nos tirarem a paz e enfraquecerem o esforço por viver continuamente na presença de Deus. Depois, a mortificação da memória, evitando lembranças inúteis, que nos fazem perder o tempo18 e talvez nos possam trazer outras tentações de maior vulto. E por fim a mortificação da inteligência, para tê-la colocada no dever do momento presente19, e para renunciarmos ao juízo próprio sempre que seja necessário a fim de vivermos melhor a humildade e a caridade. Em resumo, trata-se de afastarmos de nós hábitos internos que não estariam bem num homem de Deus20, numa mulher de Deus.

Decidamo-nos a acompanhar de perto o Senhor nestes dias, contemplando a sua Humanidade Santíssima nas cenas da Via-Sacra, vendo como Ele percorre voluntariamente o caminho da dor por nós.

(1) Mt 9, 14-15;Evangelho da Missa da sexta-feira depois das Cinzas; (2) Paulo VI, Const.Paenitemini, 17-II-1966; (3) cfr. Lev 16, 29-31; (4) cfr. Jui 20, 26; Est 4, 16; (5) 1 Rs 21, 27; (6) Jdt 4, 9-13; (7) At 13, 2; (8) Ex 34, 28; Dan 9, 3; (9) Mt 9, 15; (10) cfr. Is 54, 5; (11) Paulo VI, ib.; (12) cfr. At 13, 2 e segs.; (13) cfr. 2 Cor 6, 5; 11, 27; (14) Josemaría Escrivá, Caminho, 7ª ed., Quadrante, São Paulo, 1989, n. 224; (15) ib., n. 556; (16) Josemaría Escrivá, Via-Sacra, 2ª ed., Quadrante, 1986, IIIª est.; (17) Josemaría Escrivá, Sulco, Quadrante, São Paulo, 1987, n. 944; (18) cfr. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 13; (19) cfr. ib., n. 815; (20) cfr. ib., n. 938

quinta-feira, 10 de março de 2011

ZENIT - Rezar com o Papa: por maior reconhecimento das mulheres

ZENIT - Rezar com o Papa: por maior reconhecimento das mulheres

AIDS no Quênia: amar os afetados e os infectados

http://www.zenit.org/rssportuguese-27361

ZP11022702 - 27-02-2011
Permalink: http://www.zenit.org/article-27361?l=portuguese

Entrevista com o bispo do ordinariado militar, Dom Alfred Rotich

NAIRÓBI, domingo, 27 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - A Igreja não julga os infectados pela aids. Antes, procura ser companheira, transformando-se assim em "afetada" através da "condolência".
Esta é a reflexão de Dom Alfred Kipkoech Arap Rotich, bispo castrense do Quênia, nesta entrevista em que considera as diversas faces do problema da aids no país.

Seu nome é Rotich, que lembra um nome alemão. O que ele significa?

Dom Rotich: Na minha família, Rotich significa que o meu pai nasceu na hora em que as vacas estavam prontas para ser ordenhadas, ou seja, às 3 da tarde. São as últimas seis letras do nome do meu pai. Fui batizado como Arap, o filho de Rotich - basicamente significa o pastor que conduz uma procissão, e acabou acontecendo que agora eu conduzo a procissão na Igreja.

Sua Excelência também é coronel nas forças armadas do Quênia. Como é isso?

Dom Rotich: Sim, como ministro da Igreja. Faz parte do nosso trabalho pastoral no país dar uma oportunidade às forças armadas, dar uma razão para a fé deles, e proporcionar a eles capelães nativos. Depois de dez anos como capelão, eu fui consagrado bispo.

O Quênia é um dos motores da África, mas, ao mesmo tempo, uma grande maioria da população vive abaixo da linha da pobreza. Por que existe essa disparidade entre riqueza e pobreza no Quênia?

Dom Rotich: Quando as pessoas são egoístas e é preciso compartilhar, elas querem ter o melhor para elas mesmas. Mas eu acho que isso criou a oportunidade de refletirmos e discernirmos como isto ocorre. Quando existe um nível de corrupção, quando existe um nível de egoísmo, já há uma demarcação; já existe uma linha que divide ricos e pobres. A riqueza pode ser superficial, porque a riqueza de um país é dar oportunidade às pessoas para partilharem o bem presente na sociedade. É um desafio. E eu tenho certeza de que todos os líderes estão tentando captar essa idéia.

O que a conferência episcopal está fazendo para combater a pobreza e a disparidade de riqueza?

Dom Rotich: Os bispos publicaram cartas pastorais convocando a sociedade, especialmente os líderes, mas todas as pessoas do país, para olharem para a pessoa humana - a pessoa humana tem que ser o centro do desenvolvimento, a dignidade do indivíduo. E por isso, se o meu irmão ou a minha irmã está sofrendo, todos os olhos têm que se voltar para eles; e essa preocupação então se torna um problema nosso.

Está havendo um debate e um diálogo a respeito da aids, que golpeou a África com particular dureza. É o continente mais afetado, inclusive. Morrem cerca de 300 quenianos por dia por causa da aids. Por que a doença se estendeu tanto neste país?

Dom Rotich: São muitas razões. Mas tanto o governo e a sociedade civil quanto as igrejas têm tomado medidas para encarar este assunto. Não queremos julgar a pessoa afetada, mas ser companheiros fiéis dos afetados, e, sendo companheiros fiéis dos infectados, nos tornamos afetados, porque isso atrai a nossa condolência. Temos que nos aproximar deles, em primeiro lugar, para garantir que não está tudo perdido.

Li que no Quênia muitas mulheres têm medo de ser diagnosticadas com aids porque, se o marido descobre, e o marido é o único que traz o pão para casa, ele pode abandoná-las. Esse aspecto do acompanhamento por parte da Igreja, então, eu posso imaginar que é muito importante.


Dom Rotich: Sim, existem projetos e iniciativas que foram colocados em prática pela Igreja. Se você for à cidade de Nairóbi, lá tem um programa nos bairros da zona leste, patrocinado por grupos infantis como o Maryknoll, com a supervisão de sacerdotes e de agentes de saúde, e você vê que a Igreja está lá e fala para as pessoas não terem medo e fazerem os testes. Como se trata de uma doença que é associada a relações extraconjugais, é claro que as pessoas não vão dizer abertamente que têm aids porque seriam julgadas pela sociedade. Mas pouco a pouco isso está mudando. Nós pedimos para as pessoas fazerem os testes inclusive nos cursos pré-matrimoniais. Durante toda a série de sessões, a Igreja garante para eles que esta situação não significa o fim da vida deles (...). Claro, existem situações em que o marido mandou a mulher embora, mas há serviços assistenciais quando isso acontece. Dá uma mostra de compreensão e de empatia pela outra pessoa.

Um dos grandes problemas da aids é o dos infectados que têm filhos. Muitas dessas crianças acabam virando chefes de família.

Dom Rotich: Isso para nós é um grande desafio. Mas, de novo, na sociedade africana nós somos mais ou menos uma comunidade. Se alguém foi afetado - perdeu o pai ou a mãe ou os dois - a sociedade vai acolhê-lo; mas você deve ter notado que está acontecendo uma grande migração para as cidades. Então, algumas vezes, quando acontece isto, os filhos ficam sozinhos.

Este aspecto comunitário se perde nas cidades?


Dom Rotich: Se perde. E este é um dos valores que nós gostaríamos que voltassem: insistir no fato de que somos uma família. Sempre que existem órfãos nessas comunidades, a Igreja tenta fazer o máximo que pode, usando todos os recursos. O recurso mais rápido é a empatia. Temos congregações de irmãs que vão todo dia enfrentar esta situação e pedem o esforço da comunidade para tentar ajudar as crianças.

Esta é a resposta da Igreja, mas há também a resposta do mundo, que chegou com a solução do preservativo. Vocês protestaram contra a distribuição de preservativos no Quênia.

Dom Rotich: Sim, vimos que não é a solução. Convidamos os jovens a que não escutem os que distribuem preservativos, porque vimos que tentavam educar as pessoas para fazer sexo com uma idade muito jovem. Víamos que a moralidade do país estava afundando. É necessária uma ajuda educativa, especialmente dos pastores, para falar contra isso e promover a abstinência, que é agora o programa que levamos às escolas.

Agora o governo, o ministério da educação, está escutando isso porque diz que o preservativo não é a solução. Mas um sistema baseado em valores proporcionará a força interna para sair com valentia e dizer: para isso posso esperar. Há tempo para tudo e há tempo de esperar pelo momento em que estejam na vida matrimonial.

Começamos com as crianças, dado que são as que foram afetadas. Não nos deem um mapa para suprir coisas que são alheias a nossa cultura, estranhas ao nosso senso de valores.

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Esta entrevista foi realizada por Mark Riedemann para "Deus chora na terra", um programa rádio-televisivo semanal produzido por Catholic Radio and Television Network, (CRTN), em colaboração com a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre.
Mais informação em www.aisbrasil.org.br, www.fundacao-ais.pt.
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Grupos de Luteranos pedem ao Papa um novo ordinariato para unirem-se à Igreja Católica

http://blog.bibliacatolica.com.br/igreja/grupos-de-luteranos-pedem-ao-papa-um-novo-ordinariato-para-unirem-se-a-igreja-catolica/
Posted: 09 Mar 2011 04:37 PM PST
Fonte: InfoCatolica.com – 08/03/2011 – 8:33h Tradução: Carlos Martins Nabeto O diretor da Seção de Doutrina da Congregação para a Doutrina da Fé, Pe. Hermann Geissler, confirmou que após a "Anglicanorum Coetibus", grupos de luteranos da América do Norte e Escandinávia solicitaram ao Papa Bento XVI a criação de um Ordinariato e o retorno à [...]


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"Se eu caísse numa grande falta, não censuraria meu coração com frases como estas: Miserável! Abominável! Morre de vergonha! Não ouses levantar os olhos para o céu, traidor, imprudente, desleal! Não, eu não lhe faria assim, mas procuraria corrigi-lo racionalmente: ora, meu pobre coração… vamos! Caímos? Pois bem, levantemo-nos, deixemos esta miséria, vamos reclamar infinita misericórdia de Deus. Ela nos há de assistir daí em diante para que sejamos mais fortes… E assim… empregaria todos os meios para não pecar."
(São Francisco de Sales)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como suportar a prova?

http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php?id=24769

Terça-Feira, 08 de março 2011

Pela sinceridade total diante do Senhor.


A palavra sincero vem de “sem cera”. Os antigos gregos e romanos faziam um teatro bem semelhante ao teatro moderno: uma mesma pessoa acabava fazendo vários personagens. Trocavam de personagens apenas trocando as “máscaras”, que eram feitas de cera.

“Sem cera” quer dizer “sem máscara”, sem representação. Não podemos representar diante de Deus, precisamos ser sinceros!

Temos de ser verdadeiros diante do Senhor, até mesmo em nossas fraquezas. São Paulo nos diz isso de maneira linda:

“Portanto eu me comprazo nas fraquezas, nos insultos, nos constrangimentos, nas perseguições e nas angústias por Cristo! Pois quando sou fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10).

Deus é forte em você, por isso Ele lhe faz forte. Não tenha medo de ser sincero diante do Senhor, de confessar-lhe os pecados mais secretos. Não tenha medo do pecado, e sim de não ser sincero diante de Deus.

Deus te abençoe

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Combatentes na provação" de monsenhor Jonas Abib)

terça-feira, 8 de março de 2011

CNBB lança Campanha da Fraternidade no dia 9

03 de março de 2011 | 20h 10
 AYR ALISKI - Agência Estado
 http://www.estadao.com.br/noticias/geral,cnbb-lanca-campanha-da-fraternidade-no-dia-9,687342,0.htm
 
A Campanha da Fraternidade 2011, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será oficialmente aberta na Quarta-Feira de Cinzas, no dia 9. Este ano, a campanha adotou o tema "Fraternidade e a Vida no Planeta". O lema escolhido é "A criação geme em dores de parto".
O ato de lançamento nacional da Campanha da Fraternidade 2011 será realizado na sede da CNBB, em Brasília, em cerimônia presidida pelo secretário geral da conferência, dom Dimas Lara Barbosa. Esta será a 47ª Campanha da Fraternidade, dentro de uma série iniciada em 1964. Segundo a CNBB, estarão na pauta de debates temas como a conscientização sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas, além da busca de ações que preservem a vida no planeta.
O texto-base da campanha tem 124 páginas. A primeira parte do material, segundo informa a CNBB, "apresenta uma análise da realidade, procurando estabelecer as causas do aquecimento global e das mudanças climáticas". Trata também da relação entre o aquecimento global e as atividades humanas; questiona o modelo energético brasileiro; denuncia o desmatamento e as queimadas; aborda o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. Há também alertas sobre as ameaças à biodiversidade e sobre o risco da escassez de água no planeta.
"A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres", explica dom Dimas, em nota distribuída pela conferência.
A CNBB destaca que o assunto "meio ambiente" já foi tratado, anteriormente, pela Campanha da Fraternidade. Em 1979, foi discutido o tema "Por um mundo mais humano - Preserve o que é de todos". Em 2004 foi a vez do tema "Fraternidade e Água - Água, fonte de vida". Além disso, em 2007, o assunto escolhido foi "Fraternidade e Amazônia - vida e missão neste chão".